Saiba mais sobre a Peste Bulbônica





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Saiba mais sobre a Peste Bulbônica


A Peste Bubônica é uma das três doenças causadas pela bactéria Yersinia pestis: as outras duas são peste septicêmica e peste pneumônica. O microrganismo é transmitido principalmente por pulgas que atingem animais de pequeno porte, como ratazanas. Em humanos, a exposição a animais doentes pode levar à infecção pela bactéria.

O seu nome vem justamente de um dos sintomas que causa: um inchaço doloroso do linfonodo, que atinge os tecidos da axila ou da virilha, formando uma espécie de bolha, conhecida como "bubão".

Além de bubões ou gânglios linfáticos inchados, que podem ficar do tamanho de um ovo de galinha, há outros sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça e dores no corpo.

A doença também pode afetar os pulmões e causar tosse, dores no peito e falta de ar. A bactéria que causa a peste também pode entrar na corrente sanguínea e originar uma condição conhecida como sepse, infecção generalizada que pode afetar tecidos, órgãos e até levar à morte.

Como pode ocorrer a infecção?

Para os humanos, é possível se infectar das seguintes formas:

  • Por picadas de pulgas infectadas
  • Ao tocar animais infectados, como ratos
  • Ao entrar em contato com gotas de salivas de pessoas ou animais infectados

O corpo de uma pessoa que morreu em decorrência da peste pode infectar outros, como, por exemplo, aqueles que preparam o enterro.

A bactéria pode entrar no corpo por um ferimento na pele, se houver contato com o sangue de um animal infectado.

Cães e gatos domésticos podem contrair a peste bubônica por meio de picadas de pulgas ou pela ingestão de roedores infectados.

As Formas

Podem ocorrer manifestações hemorrágicas e necróticas, devido à ação da endotoxina bacteriana sobre os vasos.

Peste Septicêmica Primária

É uma forma muito rara, na qual não há reações ganglionares visíveis. É caracterizada pela presença permanente do bacilo no sangue. O início é fulminante, com febre elevada, pulso rápido, hipotensão arterial, grande prostração, dispneia, fácies de estupor, dificuldade de falar, hemorragias cutâneas, às vezes serosas e mucosas e até nos órgãos internos. De modo geral, a peste septicêmica aparece na fase terminal da peste bubônica não tratada.

Peste Pneumônica

Pode ser secundária à peste bubônica ou septicêmica, por disseminação hematógena. É a forma mais grave e mais perigosa da doença, pelo seu quadro clínico e pela alta contagiosidade, podendo provocar epidemias explosivas. Inicia-se com quadro infeccioso grave, de evolução rápida, com abrupta elevação térmica, calafrios, arritmia, hipotensão, náuseas, vômitos, astenia, obnubilação mental. A princípio, os sinais e sintomas pulmonares são discretos e ausentes. Depois surge dor no tórax, respiração curta e rápida, cianose, expectoração sanguinolenta ou rósea, fluida, muito rica em micro-organismos. Surgem fenômenos de toxemia, delírio, coma e morte, se nãohouver instituição do tratamento precoce e adequado.

  • Período de infecção – cerca de 5 dias após os micro-organismos inoculados difundem-se pelos vasos linfáticos até os linfonodos regionais, que passarão a apresentar inflamação, edema, trombose e necrose hemorrágica, constituindo os característicos bubões pestosos. Quando se institui tratamento correto, este período se reduz para 1 ou 2 dias.

  • Período toxêmico – dura de 3 a 5 dias, correspondendo ao período de bacteremia. A ação da toxina nas arteríolas e capilares determina hemorragias e necrose. Petéquias e equimose são encontradas quase sempre na pele e mucosas. Há hemorragias nas cavidades serosas,nos aparelhos respiratórios, digestivos e urinários. Nos casos graves, essas manifestações conferirão à pele um aspecto escuro.

  • Remissão – em geral, inicia-se por volta do 8º dia e caracteriza-se por uma regressão dos sintomas, com a febre caindo em lise e os bubões reabsorvidos ou fistulados. Quando o quadroé de peste bubônica, pode haver remissão mesmo sem tratamento, em uma proporçãoconsiderável dos casos, entretanto, nos casos da peste pneumônica, se não for instituída terapia adequada, o óbito ocorre em poucos dias.

Como é feito o diagnóstico da Peste?

O diagnóstico laboratorial da Peste é feito mediante o isolamento e a identificação da bactéria Y. pestis em amostras de aspirado de bubão, escarro e sangue. Pode-se realizar imunofluorescência direta e também sorologia, por meio das técnicas de hemaglutinação/inibição da hemaglutinação (PHA/PHI), ELISA, Dot-ELISA, e bacteriológica por meio de cultura e hemocultura.

No diagnóstico diferencial, a peste bubônica deve ser diferenciada de adenites regionais supurativas, linfogranuloma venéreo, cancro mole, tularemia e sífilis. Em alguns focos brasileiros, a peste bubônica pode, inclusive, ser confundida com a leishmaniose tegumentar americana, na sua forma bubônica.

A forma septicêmica deve ser diferenciada de septicemias bacterianas, das mais diversas naturezas, e de doenças infecciosas de início agudo e de curso rápido e grave. Nas áreas endêmicas de tifo exantemático, tifo murino e febre maculosa, pode haver dificuldade diagnóstica com a septicemia pestosa.

A peste pulmonar, pela sua gravidade, deve ser diferenciada de outras pneumonias, broncopneumonias e estados sépticos graves.

A suspeita diagnóstica pode ser difícil no início de uma epidemia ou quando é ignorada a existência da doença em uma localidade, já que suas primeiras manifestações são semelhantes a muitas outras infecções bacterianas. A história epidemiológica compatível facilita a suspeição do caso.

Como é feito o tratamento da Peste?

O tratamento da peste deve ser feito com antibióticos. Ele deve ser instituído precoce e intensivamente. Não se deve, em hipótese alguma, aguardar os resultados de exames laboratoriais, devido à gravidade e rapidez da instalação do quadro clínico que a peste provoca.

O ideal é que se institua a terapêutica específica nas primeiras 15 horas após o início dos sintomas, para evitar complicações e morte.

Como prevenir a Peste?

Algumas medidas simples podem ser adotadas para prevenir a Peste. 

  • Evitar contato com roedores silvestres e suas pulgas.

  • Evitar contato com animais sinantrópicos, que se adaptaram a viver junto ao homem, pois eles podem estar infestados por pulgas infectadas.


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