Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: O que você precisa saber sobre Febre Tifoide
Quais os sintomas da febre tifoide?
Entre os sintomas de febre tifoide, podemos destacar:
– febre alta;
– mal-estar;
– dor de cabeça;
– mudanças nos hábitos do intestino, como diarreia com sangue e intestino preso;
– prostração;
– perda do apetite;
– aumento do fígado e do baço;
– dores e inchaço no abdômen;
– náuseas e vômitos;
– tosse seca;
– coração que bate mais lento;
– manchas rosadas que surgem em locais como o abdômen e o fígado, e
– prostração.
Os sintomas de febre tifóide podem durar por várias semanas, chegando a ultrapassar um mês, sem o devido tratamento.
Tratamento
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Ceftriaxona
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Algumas vezes, fluoroquinolona ou azitromicina
A resistência a antibióticos é comum e cada vez maior, especialmente em áreas endêmicas, assim os testes de sensibilidade devem orientar a escolha dos medicamentos.
Em geral, os antibióticos preferidos são
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Ceftriaxona 1 g IM ou IV a cada 12 h (25 a 37,5 mg/kg em crianças) por 14 dias
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Várias fluoroquinolonas (p. ex., ciprofloxacino, 500 mg, VO, 2 vezes/dia, durante 10 a 14 dias; levofloxacino, 500 mg, VO ou IV, 1 vez/dia, durante 14 dias; moxifloxacino, 400 mg, VO ou IV, 1 vez/dia, durante 14 dias)
Cloranfenicol, 500 mg, VO ou IV, a cada 6 h, ainda é usado amplamente, mas a resistência está aumentando.
Fluoroquinolonas podem ser usadas em crianças, mas é necessário ter cuidado. Para as cepas resistentes a fluoroquinolonas pode-se tentar azitromicina 1 g VO no primeiro dia, então 500 mg 1 vez/dia durante 6 dias. As taxas de resistência a alternativas terapêuticas (p. ex., amoxicilina, sulfametoxazol-trimetoprima [SMX-TMP]) são altas, assim o uso desses fármacos depende da sensibilidade in vitro.
Corticoides podem ser acrescidos aos antibióticos para tratar toxicidade grave. Defervescência e melhora clínica geralmente se seguem. Prednisona, 20 a 40 mg, VO, 1 vez/dia, VO (ou equivalente), durante os primeiros 3 dias de tratamento, geralmente é suficiente. Doses mais altas de corticoides (dexametasona, 3 mg/kg, IV, inicialmente, seguida por 1 mg/kg, IV, a cada 6 h, durante um total de 48 h) são usadas em pacientes com delirium importante, coma, ou choque.
A nutrição deve ser mantida com refeições frequentes. Os pacientes são geralmente mantidos em repouso no leito enquanto febris. Salicilatos que podem causar hipotermia e hipotensão, assim como laxantes e enemas, devem ser evitados. A diarreia pode ser minimizada com uma dieta leve e líquida; nutrição parenteral pode ser necessária temporariamente. Líquidos e terapia com eletrólitos e reposição de sangue podem ser necessários.
Sem antibióticos, a taxa de mortalidade é de aproximadamente 12%. Com terapia imediata, a taxa de mortalidade é 1%. A maioria das mortes ocorre em pessoas desnutridas, crianças e idosos.
Estupor, coma, ou choque refletem doença grave e mau prognóstico.
Complicações ocorrem principalmente em pacientes que ficam sem tratamento ou naqueles em que o tratamento é atrasado.
A febre tifoide é tratada por meio de medicamentos antibióticos, sendo que o paciente precisa ser observado e ter sua hidratação reforçada, já que perde muito líquido nas diarreias características da doença.
Existe vacina contra a febre tifoide, que pode ser tomada por indivíduos que viajam para locais onde a doença é endêmica. Além disso, manter bons hábitos de higiene, como lavar constantemente as mãos, são formas de evitar a contração da febre tifoide.
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