Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Fratura de colles
A fratura de Colles é a fratura da extremidade distal do rádio, onde o fragmento se desloca para trás e para o exterior. Foi descrita por Colles em 1814.
Ocorre com freqüência em crianças, geralmente de 6 a 10 anos, e em pessoas idosas, principalmente em mulheres acima dos 50 anos, em decorrência da osteoporose.
Tem como característica o aspecto da mão como o dorso de um garfo.
Classificação
Há duas classificações para a fratura de Colles:
- Oblíqua: resulta em duas partes que são cortantes, correndo o risco de romper tecidos e vasos;
- Transversal: fratura perpendicular ao segmento ósseo.
Complicações
Pode trazer as seguintes complicações:
- síndrome do túnel do carpo
- artrite pós-traumática
- Síndrome de Volkman
- Calo vicioso
- Distrofia Simpática Reflexa
Diagnóstico
O principal diagnóstico é feito pelo raio-X (radiografia).
Funcionalmente o indivíduo apresenta limitações dos movimentos do punho, dificuldades em realizar pronação e supinação do antebraço em decorrência ao edema.
Os sinais clínicos são:
- edema
- algia
- sinais flogísticos
- limitações do punho, antebraço e falanges
Tratamento
O tratamento conservador mais indicado é o conservador ortopédico, realizando uma redução sob anestesia e colocando gesso(mantendo-o por um período de 4 a 5 semanas) com o antebraço em posição neutra e o punho em flexão palmar de 10 a 20 graus e inclinação de 10 graus.
Como método cirúrgico pode ser utilizado pinagem percutânea, fixador externo ou osteossíntese com placa volar. Quanto ao enxerto ósseo, somente é utilizado em casos especiais.
Após a retirada do gesso faz-se mobilização, alongamento e contrações isométricas, além de utilizar laser, eletroterapia, hidroterapia ou crioterapia.
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