Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Tratamento da Disfagia por Fonoaudiólogos
A disfagia é uma condição comum em pacientes com doenças neurológicas (por exemplo, derrame, Parkinson, paralisia cerebral) e naqueles com tumores ou traumas da boca ou garganta.
Comprometendo a deglutição, a disfagia orofaríngea pode resultar em desnutrição e desidratação. Além disso, o paciente pode ser exposto ao risco de aspiração (quando o alimento vai erroneamente em direção aos pulmões) e suas complicações, principalmente, pneumonias aspirativas.
O profissional capacitado para avaliar e reabilitar o processo de deglutição irá avaliar o paciente e por meio de um atendimento especializado e personalizado poderá realizar adaptações na dieta, introduzir exercícios musculares ou treinar manobras para que a dinâmica da deglutição seja restabelecida ou adaptada no caso das alterações anatômicas, por exemplo.
As adaptações na dieta modificam a preparação dos alimentos que serão ofertados aos pacientes. O fonoaudiólogo, após avaliação, irá orientar os cuidadores quanto às consistências alimentares, que são classificadas em pastosas, semissólidas, sólidas e líquidas. Entre elas, podemos subclassificar como alimentos heterogêneos ou homogêneos.
Também é comum utilizar diferentes consistências de líquidos: líquido ralos, líquido néctar ou xarope, líquido mel e líquido pudim. Para melhor elucidar essa nomenclatura, podemos exemplificar como alimentos heterogêneos os alimentos que são constituídos por duas consistências, como a canja, que tem um caldo ralo, classificado como líquido fino, e pedaços de frango desfiado, classificado como alimento sólido. Quanto aos alimentos homogêneos, podemos descrevê-los como alimentos que mantêm um aspecto só, sem pedaços ou grãos, como um creme.
A duração do tratamento depende muito da doença de base (que deve ser investigada por um médico) e do nível de envolvimento do paciente. Nas doenças neurológicas progressivas, muitas vezes o trabalho tem o objetivo de adaptar uma dieta e manter a função de deglutição segura pelo máximo de tempo possível. Pode ser necessário que o paciente faço acompanhamentos periódicos para o fonoaudiólogo sempre reavaliar a função de deglutição ou que mantenha seus exercícios a longo prazo.
No caso de disfagia pós intubação orotraqueal, por exemplo, a reabilitação costuma ser rápida e em poucas semanas de atendimento semanal a pessoa já restabelece o padrão de deglutição normal.
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