Tonturas podem ser sinal de alerta para doenças graves





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Tonturas podem ser sinal de alerta para doenças graves

Tonturas afetam mais o sexo feminino: são duas mulheres para cada homem atingido. 

Provavelmente, alguma vez você já se sentiu tonto ao sentar ou ficar de pé bruscamente — principalmente se isso aconteceu num dia de muito calor. Episódios momentâneos de tontura são comuns e normais, mas há situações em que o sintoma pode ser um sinal de alerta para algo mais grave. Por isso, é importante procurar um médico, se a instabilidade se tornar frequente.

Tonturas são a terceira queixa mais comum em consultórios e ambulatórios. Só perdem para dor e febre.

Tontura é um termo vago, que pode se referir a sensações de atordoamento, cabeça leve, instabilidade, queda iminente, flutuação e impossibilidade de andar em linha reta (desvio da marcha). A tontura é a sensação de alteração do equilíbrio corporal, sem caráter rotatório. Já a vertigem é um tipo de tontura, com a impressão de que o corpo ou os objetos ao redor estão girando.

O equilíbrio é mantido por três órgãos: olhos, labirinto (parte da orelha interna) e cerebelo (região do cérebro que permite a propiopercepção, ou seja, a percepção do organismo em relação ao espaço). Alterações em qualquer um desses sistemas podem causar tonturas. Vertigens são características de doenças no labirinto.

Sentar ou levantar rapidamente pode fazer com que o organismo demore a fazer ajustes na circulação sanguínea, necessários devido à gravidade. Com isso, o cérebro fica com vascularização insuficiente por alguns instantes.

Algumas tonturas levam tempo para se repetir. Outras são socialmente incapacitantes e podem causar acidentes.

Prestar atenção aos sintomas e relatá-los para o médico é fundamental para o diagnóstico, o tratamento e a prevenção.

O primeiro procedimento para o diagnóstico é submeter o paciente a exame de sangue com pesquisa de hormônios, gordura e glicose. A investigação da coluna cervical e de enxaquecas também é necessária. Crianças com tonturas não devem fazer exames neurológicos complexos, como ressonância magnética, sem antes consultar um oftalmologista.

Saiba mais

Tonturas afetam mais o sexo feminino: são duas mulheres para cada homem atingido. As crises podem ocorrer desde a infância até a terceira idade, sendo mais comuns entre 40 e 80 anos. Tonturas associadas a zumbidos aumentam a partir dos 75 anos.

Quem passa muito tempo navegando pode sentir tonturas ao pisar em terra firme. Trata-se do "mal do desembarque": como o corpo se acostumou ao balanço do mar, ele precisa de um tempo para o sistema nervoso central readaptar o equilíbrio.

Tumores na cabeça e doenças degenerativas, como Parkinson e esclerose múltipla, também podem provocar tonturas, assim como problemas vasculares que diminuem o aporte sanguíneo para o cérebro.

A baixa quantidade de líquido no organismo reduz o volume de sangue circulante, o que pode prejudicar a oxigenação do cérebro e causar tontura.

Problemas emocionais, ansiedade e síndrome do pânico desencadeiam situações que podem comprometer o labirinto, o cerebelo ou o sistema visual, trazendo instabilidade.


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