Como fazer uma Avaliação de Feridas





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Como fazer uma Avaliação de Feridas


A prática no cuidado ao paciente portador de ferida crônica é uma especialidade dentro da enfermagem.

A cicatrização de feridas é determinada pela saúde geral do paciente, portanto, a avaliação abrangente de seu paciente é muito importante para o planejamento e avaliação do tratamento.

Durante a avaliação e a elaboração de relatórios sobre o paciente, assegure-se de observar o seguinte: 

  • Histórico médico completo, incluindo diabetes, doenças vasculares, comprometimento do sistema imunológico, distúrbios do tecido conjuntivo e alergias
  • Medicação
  • Situação nutricional
  • Estilo de vida, inclusive hábitos de consumo de tabaco e álcool ou deficiência de mobilidade.
  • Problemas psicológicos 
  • Qualidade de vida 
A equipe de enfermagem desempenha um papel importante no tratamento de feridas sendo que 80% dos casos são acompanhados a nível primário ou ambulatorial onde a realização dos curativos é feita  pela equipe de enfermagem em um processo dinâmico e gradativo, sendo necessário domínio no conhecimento teórico para um acompanhamento e tratamento eficaz, pois a  escolha de um tratamento equivocado pode prolongar ainda mais o tratamento da ferida.

Diagnosticar a causa subjacente da ferida é uma parte essencial de sua avaliação - você somente poderá tratar de uma ferida após a realização deste diagnóstico. Você também precisará avaliar o leito da ferida e a pele peri-lesionada. Após concluir essas avaliações, você poderá escolher o melhor curativo. 

Análise sobre a ferida

Ao avaliar e relatar feridas, você deve observar o seguinte:

  • Localização, tamanho e tipo da ferida
  • Características do leito da ferida, tais como tecido necrótico, tecido de granulação e infecção
  • Odor e nível de exsudato (ausente, baixo, moderado, alto)
  • Condição da pele peri-lesionada (normal, edematosa, branca, brilhante, quente, ruborizada, descamada, fina)
  • Sinais clínicos de infecção da ferida (cicatrização lenta, odor, tecido de granulação anormal, aumento da dor na ferida e/ou exsudato excessivo).
  • Dor em ferida (localização, duração e intensidade da dor, classificação como nociceptiva ou neuropática). 

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