Doença de Ménière





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Doença de Ménière


Caracterizada por vertigens, surdez e zumbidos, a Doença de Ménière, ou hidropsia endolinfática idiopática, é um problema de causa desconhecida, sem relação com outras afecções do ouvido interno. Sua incidência é maior em homens adultos com idade entre 20 e 60 anos, sendo raro em crianças.

Em 80% a 90% dos casos, a doença é unilateral, ou seja, atinge apenas um ouvido, e somente se torna bilateral após dois ou três anos de infecção. Ainda é especulativo o momento relacionado à crise labiríntica.

Diversos estudos procuram estabelecer o motivo da crise labiríntica. Pessoas que são ansiosas, possuem dificuldade de expressar raiva e angústia, apresentam uma relação maior com a doença. Mas o conceito de que a doença de Ménière é psicossomática não foi popularizado.


Formas de diagnóstico
Para realizar o diagnóstico da doença de Menière, o médico deve observar a história clínica do paciente e verificar se ocorreram os seguintes episódios:

  • vertigens: prostrações freqüentes, náuseas e vômitos durante 20 minutos nas últimas 24 horas (teoricamente), sinais neurológicos concomitantes, intolerância ao movimento, vertigem posicional e ataxia momentânea;
  • surdez: perda sensorioneural, tendência flutuante, progressiva e freqüentemente unilateral;
  • tinidos: freqüentemente subjetivos e dependentes da variação clínica.

Após verificar essas manifestações, dependendo da evolução da doença de Ménière, o médico fará exames de audiometria, audiometria eletrofisiológica, impedanciometria, teste de glicerol (para diminuir a hidropsia) e exames vestibulares (dependem da fase do doente).


Para solucionar o problema
O tratamento clínico é realizado com orientação nutricional, sedativos, que melhoram as manifestações de náuseas, diuréticos e depressores labirínticos. O tratamento radical é realizado com técnicas como a labirintectomia, neurectomia e químicas. Já o tratamento conservador utiliza a técnica da descompressão do saco endolinfático e a neurectomia vestibular. Com a evolução da doença, há a destruição do nervo acústico e, conseqüentemente, do labirinto. A perda total da audição, característica da doença de Ménière, faz com que desapareçam os sintomas de vertigem.

 Fonte: MedScape


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