O que é a síndrome de Kleine-Levin?





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: O que é a síndrome de Kleine-Levin?
A síndrome de Kleine-Levin é uma rara desordem caracterizada pela necessidade de quantidades excessivas de sono. É um distúrbio do sono que sempre foi considerado raro, no qual o indivíduo dorme de 16 a 24 horas seguidas. Isso é chamado de hipersonia. Quando o indivíduo acorda após esse período, sofre de um comportamento desinibido e extremamente hipersexual.

Causas

Acredita-se que seja um distúrbio hereditário, pois recentemente foi relatado o caso de uma família da Arábia Saudita em que 18 dos 25 integrantes apresentavam essa síndrome. Outros acreditam que essa condição seja resultado de uma doença autoimune.

Se o portador dessa síndrome tiver uma hipersonia mais branda, pode ser difícil de identificar.

Muitos casais não dão importância a esse tipo de alteração de comportamento mais brando, podendo passar a vida toda sem que essa queixa chegue até um médico.

Na literatura médica a síndrome de Kleine-Levin tem sido descrita com mais frequência ultimamente. Os 18 pacientes descritos na Arábia (5 eram mulheres, 13 homens) tinham idades variando de 12 a 55 anos (idade média de 18 anos).

A média de duração desses sintomas foi de 1,5 ano e cada paciente teve em média 6 episódios. A média de duração de cada episódio foi de 91,2 horas, com uma variação de 18-300 horas. Assim, 12 pacientes tiveram uma história de hipersonia, 3 somente insônia e 3 tiveram os dois: insônia e hipersonia.

Essa síndrome também causa variação no apetite: 5 pacientes tiveram hiperfagia, 11 tiveram o apetite diminuído, 2 não tiveram alterações do apetite. Todos os pacientes melhoraram com fármacos destinados à epilepsia e calmantes.

 Características

A síndrome de Kleine-Levin é caracterizada pela tríade: hipersonia, megafagia e hipersexualidade.

Jovens do sexo masculino são mais comumente afetados. A patogênese da doença é desconhecida. Seu diagnóstico é baseado em dados clínicos. Não há dados específicos aos exames laboratoriais.

Tratamento

O tratamento, apesar de até hoje não ter uma versão definitiva, é baseado em estimulantes centrais, antidepressivos, lítio e antagonistas da serotonina. São receitados para os pacientes estimulantes, que diminuem o sono excessivo deles.

Fonte



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