Fisiologia do analgésico





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Fisiologia do analgésico

Analgésico é um termo colectivo para designar qualquer membro do diversificado grupo de drogas usadas para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol e o demerol. Os analgésicos são medicamentos que podem causar dependência física e psíquica e possivelmente levam à morte, se administrados em excesso. Não é recomendado o uso dessas drogas por conta própria. Outras classes de drogas, que normalmente não são consideradas analgésicos, são usadas para tratar sindromas de dor neuropáticos. Estas incluem antidepressivos tricíclicos eanticonvulsantes.

Os analgésicos bloqueiam as substâncias (receptores sensoriais) do corpo que enviam a mensagem ao cérebro dizendo que há um foco de inflamação ou algum outro problema. Quando o cérebro deixa de receber esse aviso, a dor cessa. A origem da palavra analgésico já diz tudo: em grego, an significa "sem" e algós, dor.
Um exemplo simples é o da queimadura. Assim que colocamos a mão em um local quente, antes mesmo de sentirmos a dor já desencostamos dali. Isso acontece porque as células nervosas do local queimado emitem um sinal imediato ao cérebro dizendo que há algo errado. Só então ele envia a sensação de dor.

Os analgésicos comuns, desses comprados em comprimidos na farmácia, são chamados de periféricos, porque depois de ingeridos vão por todo o organismo pela circulação sanguínea. O medicamento não detecta onde está a dor. Como ele está espalhado pelo sangue, o local que tem a dor absorve o remédio, explica o médico e farmacologista Sérgio Henrique Ferreira, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto (SP).

O analgésico demora de 30 minutos a uma hora para começar a agir e cessa depois de três ou quatro horas. Por isso, para dor crônica é preciso um tratamento mais longo, diz o médico.

Outro tipo de analgésico é o chamado central, utilizado em casos de dor intensa e contínua, em casos mais graves como infarto e câncer, por exemplo. Entre os analgésicos desse tipo está amorfina, que atua diretamente no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), alterando a percepção de dor para o corpo todo.

É importante salientar que dor é sempre um sinal de que algo não está bem. Pode ser uma simples dor de cabeça, um pequeno corte ou até um infarto. Por isso, tomar analgésicos sem saber a causa da dor é perigoso, pois eles podem esconder sintomas de um problema sério. Na dúvida, o correto é sempre procurar um médico.


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