Cuidados na alimentação para quem tem Disfagia





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Cuidados na alimentação para quem tem Disfagia



Disfagia é a dificuldade no transporte do bolo alimentar através do esôfago, ou seja, da faringe até o estômago. Os sintomas da disfagia são tosse, engasgo, regurgitação, dor ao engolir, perda de peso, comida parada na boca ou na faringe, entre outros.

Pacientes com disfagia possuem necessidades nutricionais e clínicas específicas. Com o ato de alimentar-se prejudicado, a desnutrição e desidratação se tornam as principais complicações. Dessa forma, o uso de espessantes, que mudam a consistência dos alimentos, funcionam como fortes aliados.

Para orientar a alimentação, é importante considerar os seguintes aspectos do paciente:

  • Grau de disfagia;
  • Estado cognitivo;
  • Grau de independência alimentar;
  • Estado nutricional;
  • Preferência alimentares;
  • Condições sócio-econômicas (para indicar uma dieta que o paciente consiga manter economicamente).

Em uma dieta adequada para disfagia é importante seguir as seguintes recomendações:

  • Fazer várias refeições ao dia de pequenos volumes, como: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde 1, lanche da tarde 2, jantar e ceia. Ou seja, comer de 3 em 3 horas ou 4 em 4 horas;
  • Engrossar os alimentos líquidos, tornando-os pastosos. Por exemplo: leite espessado com 10 a 20% de cereais, como mucilagem, amido de milho, farinha de aveia, farinha láctea;
  • Preferir alimentos macios e pastosos, como: queijos macios, massas bem cozidas com molhos cremosos, iogurtes, ensopados e sopas cremosas.
  • Consumir hortaliças e vegetais na forma pastosa, transformando-os em purês, suflés e cremes, como creme de brócolis;
  • Preferir sucos de frutas espessados, frutas em conserva, cozidas, purês e papas de frutas;
  • Preparos como pudins, flãs, sorvetes, gelatinas, biscoitos com leite, etc, também são bem vindos, porém, procurando incluir esse tipo de preparo com receitas saudáveis, como sorvete de banana congelada;
  • Pode-se usar espessantes de alimentos, como a farinha de trigo, amido de milho ou produtos industrializados hospitalares;
  • Enriquecer a alimentação, tornando-a calórica para evitar desnutrição, se for o caso do paciente;
  • Avaliar a necessidade de uso de sonda nasogástrica, em caso de risco de desnutrição.
A disfagia pode ocorrer em qualquer idade, mas atinge principalmente os idosos que sofrem de doenças degenerativas ou câncer de cabeça e pescoço. 

O tratamento, em geral, envolve suporte nutricional oral sempre que possível, adequando a consistência alimentar, aumentando o número de refeições e a densidade energética. Caso não haja melhora no estado nutricional, o uso de suplementação alimentar pode ser considerado, segundo especialistas.

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