Saiba mais sobre a importância da Tireóide





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Saiba mais sobre a importância da Tireóide

Uma das abordagens mais interessantes na intervenção nutricional é proporcionar ao paciente a melhora no seu metabolismo tireoidiano. Primeiramente, para que você entenda, a glândula tireoide tem um formato parecido com o de uma borboleta e é localizada logo abaixo do Pomo de Adão, no pescoço. É ela a responsável por regular as funções do coração, cérebro, fígado e rins, além de produzir os hormônios T3 e o T4.

Ainda que essa glândula pese cerca de 15 gramas, ela é de fundamental importância, pois regula a taxa de metabolismo basal no nosso corpo, permitindo que a energia usada por todas as células seja queimada de maneira uniforme e ordenada. Essa taxa de metabolismo basal é a quantidade de calorias ou energia que o corpo usa, mesmo quando está em repouso, para o funcionamento de seus órgãos, como coração, cérebro e pulmões. Essa taxa está ligada à altura, peso e massa muscular, variando de acordo com a atividade física.

A tireoide regula o metabolismo do nosso corpo por meio de dois hormônios que ela produz: o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), que contêm iodo em sua "fórmula". Os níveis de hormônio T3 e T4 lançados no sangue pela tireoide são monitorados por uma região do cérebro chamada hipotálamo, que, entre outras glândulas, comanda a hipófise. Quando o hipotálamo percebe níveis baixos de T3 e T4, emite sinais para que a hipófise produza um hormônio chamado TSH (hormônio estimulante da tireoide). A maior circulação de TSH no sangue irá estimular a tireoide a liberar os hormônios T3 e T4, garantindo que o metabolismo se mantenha nas taxas adequadas. Com mais T3 e T4, as células queimam mais calorias. Com menos, essa queima diminui. 

Se ela não estiver com seu funcionamento correto, pode ocasionar o hipotireoidismo – que é a produção insuficiente de hormônios, ou o hipertireoidismo – o excesso de produção de T3 e T4. Em ambos os casos o volume da glândula aumenta e as funções do nosso corpo são diretamente afetadas. Para você ter uma ideia, a tireoide atua no crescimento e desenvolvimento corporal, bem como no peso, memória, regulação do ciclo menstrual, fertilidade, concentração e controle emocional.


O hipotireoidismo é apontado como gatilho para a esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), com a influência do hipotireoidismo na motilidade intestinal, essa alteração leva a um estado de maior degradação dos sais biliares, eleva a absorção de colesterol e, como pior consequência, gera um supercrescimento bacteriano (SIBO), causando danos biliares, diminui o fluxo biliar e eleva o risco de desenvolvimento de litíase (formação de pedras – pedra na vesícula). Esse comprometimento intestinal e biliar causado pelo hipotireoidismo gera uma elevação no colesterol sérico, pois diminui a conversão de colesterol a sal biliar. Já o hipotireoidismo reduz o metabolismo oxidativo no tecido muscular induzindo a obesidade, hiperlipidemia e esteatose.

Como eu venho falando, nossas dietas mudaram drasticamente ao longo do século passado e, infelizmente, tem sido para pior. E isso se tornou mais uma das causas de hipotireoidismo dos tempos atuais. Nossos ancestrais utilizavam todo o animal que comemos, incluindo os vários órgãos, ossos, etc. Muitas dessas peças que agora descartamos sem pensar são muito ricas em hormônios da tireoide, que nós poderíamos usar para obter uma boa quantidade de hormônio diretamente de nossa dieta. (5)

Quando desregulada, a glândula da tireoide ocasiona inúmeros problemas, por isso é sempre bom fazer check-ups anuais e cuidar bem da nossa alimentação, uma vez que ela é a principal causa das doenças tireoidianas. O reconhecimento precoce de nódulos nesta região também é fundamental, por isso a apalpação é sempre bem-vinda, já que o diagnóstico pode descartar desregulações e, claro, câncer nesta glândula.

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Pesquisas apontam que 60% da população apresenta nódulos na tireoide em algum momento da vida, entretanto, isso não significa que sejam malignos. Por isso, quando sentir alguns sintomas como diminuição da memória, cansaço excessivo, aumento dos níveis de colesterol no sangue e alterações constantes no humor estão acontecendo, procure um médico. Também preste atenção a sinais de emagrecimento, coração disparado, intestino solto e pouco sono!


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