Diversão com prevenção: DST não!





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: Diversão com prevenção: DST não!

Apesar das campanhas anuais de prevenção às DST – doenças sexualmente transmissíveis – em todo o país, o problema persiste. Então, neste momento de carnaval, que é nossa principal festa popular e quando todos estão mais relaxados na diversão, é bom lembrar da responsabilidade e necessidade de se prevenir. Para a DST não existe barreira de sexo. Ela atinge a todos igualmente e com uma grande variedade de doenças. Algumas são mais conhecidas, como a Aids ou a hepatite B, mas a lista é extensa.

O número de infectados anualmente por transmissão sexual no Brasil, segundo as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), são: sífilis: 937 mil, gonorreia: 1.541.800, c: 1.967.200, herpes genital: 640.900 e HPV: 685.400. Ou seja, é uma quantidade expressiva de pessoas que adoecem, das quais –com certeza- grande parte poderia ter evitado com ações preventivas.

As DSTs oferecem diferentes riscos à saúde, incluindo a esterilidade até a morte. Portanto, a recomendação é que a qualquer suspeita um médico seja procurado, em geral o ginecologista, o urologista ou um clínico geral. Estes profissionais farão exames clínicos e solicitarão exames laboratoriais para identificar a doença existente e ajudar a definir qual a melhor forma de tratamento. É fundamental que não se busque curar com indicações de amigos ou –mesmo- com remédios indicados no balcão da farmácia, sob o risco de agravar a doença com o aumento da resistência do elemento causador da doença no organismo.

A mais eficiente forma de se proteger das DSTs é com o uso de camisinha, masculina ou feminina, em todas as relações sexuais. Outra é jamais compartilhar seringas e outros objetos que furam ou cortam, incluído aqui tesourinha, alicate, cortador de unha, lixa de unha, lixa de pé, empurrador/espátula, palito, escovinha e toalha em salões de beleza, por exemplo. É preciso exigir material esterilizado ou descartável, sendo que o ideal é cada um ter o seu próprio kit.

O preservativo feminino é um saquinho feito de poliuretano, macio e transparente. Deve ser colocado antes da relação sexual para revestir a vagina e a parte externa da vulva, protegendo os grandes lábios. Dentro tem um anel, também em poliuretano, que fica solto e serve para  facilitar a sua colocação e fixação. Protege a vagina, o colo do útero e a parte da vulva do contato com o esperma.

O preservativo masculino ou condom é um saquinho de látex fino que deve ser colocado antes de qualquer contato sexual. Ele impede a passagem dos espermatozóides para o útero. Os dois preservativos são descartáveis e depois de serem usados uma só vez, devem ser jogados no lixo. Ambos são de fácil acesso e podem ser encontrados em farmácias, supermercados, postos de conveniência, além das distribuições públicas em postos de saúde e campanhas de rua. O ideal, para quem vai para a festa disposto a se divertir e- eventualmente- fazer sexo, é carregar seu preservativo na carteira.

Algumas doenças, como a candidíase (cândida) e o condiloma (crista de galo) podem ser evitadas ainda com a utilização de diafragma com espermicida, mas o método não é eficiente para outras DSTs.

Uma ótima fonte de informação para quem quer se proteger das DSTs é o site (http://www.aids.gov.br/) criado pelo Ministério da Saúde especificamente para abordagem do tema. O Departamento de DST foi criado em 1986 e tornou-se referência mundial no tratamento e atenção a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. É ligado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

É dele que extraio os principais sintomas das doenças mais comuns:

Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região.
DST prováveis: Tricomoníase, gonorreia, clamídia.

Sintomas: Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro – às vezes, com cheiro ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar constante.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, tricomoníase, micoplasma, ureoplasma.

Sintomas: Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de "íngua" na virilha.
DST prováveis: Sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.

Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a relação sexual.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.

Sintomas: Verrugas genitais ou "crista de galo" (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e se parecer como uma couve-flor.
DST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)

Portanto, vamos brincar, nos divertir, correr atrás dos blocos e escolas de samba. Mas, se rolar sexo em algum momento, lembre-se da prevenção. Não bote a saúde em risco por causa de um rompante, de uma imprevidência momentânea.

Ótimo carnaval e até a próxima sexta-feira, pois sei que na terça você ainda estará na festa.

 



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