O mal da barriga de chope





Olá, eu sou a Dani Souto. No texto de hoje, falaremos sobre: O mal da barriga de chope

A gordura abdominal, conhecida também como: barriga de cerveja (ou de chopp), pochete, pneu, panceps, entre outras denominações populares, não é apenas um problema estético, mas um grande problema para a saúde da população. Recentemente o Ibge divulgou um estudo em que 50,1% dos homens e 48% das mulheres acima dos 20 anos estão acima do peso segundo o IMC (fórmula que usa peso e altura para estabelecer estado nutricional). Isso demonstra uma mudança no perfil nutricional da população. 

Antes o problema era a desnutrição infantil, agora, o problema é a obesidade infantil. E se a população agora adulta pertence ao período de um número maior de desnutrição infantil, é melhor nem imaginar o futuro das crianças obesas.

Com esta mudança de perfil nutricional, a expectativa de vida que só cresceu nos últimos 100 anos pode começar a cair, pois o excesso de peso acarreta problemas de saúde como: hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, diabetes, hipertensão arterial, infarto, entre outras doenças, que podem levar à morte mais precocemente. 

E uma grande vilã deste novo momento, é a gordura abdominal. A associação do sedentarismo com uma alimentação desbalanceada resulta em aumento de peso, que muitas vezes leva ao acúmulo de gordura na região abdominal. E esta gordura já é classificada como um fator de risco para doenças do coração.

A Diretriz Brasileira da Sociedade de Cardiologia recomenda que a circunferência abdominal (a fita métrica deva estar em cima da cicatriz umbilical) deve estar abaixo de 90 cm nos homens, e abaixo de 80 cm nas mulheres. E eu posso afirmar pela minha experiência em consultório que grande parte da população está bem acima do valor recomendado.

Sabendo que o problema da barriga proeminente é mais do que estético e sim um enorme risco pra saúde, podendo levar até mesmo a morte, qual a solução para resolver este problema?

Soluções - A regra para solucionar o problema é clara: mudança de estilo de vida. O que significa isso? Dieta adequada, atividade física e repouso adequado. A associação destes itens resulta em uma diminuição significativa da gordura abdominal e dos níveis sanguíneos de colesterol, triglicérides e glicose, além de melhorar os níveis de pressão arterial.

A dieta ideal segue as seguintes premissas:

  • pouca gordura animal: trocar leite integral pelo desnatado, não consumir
  • carnes gordas e jamais comer a gordura da picanha e a pele do frango;
  • rica em fibras: consumir pelo menos quatro porções de legumes, verduras e frutas por dia;
  • pobre em açúcar simples: evitar tudo que contenha açúcar em sua
  • composição como os doces, bolos, sorvetes.
  • pobre em ácidos graxos trans: não consumir alimentos indrustrializados que contenham gordura vegetal hidrogenada;
  • rica em ácidos graxos insaturados: que são os famosos ômega 3 (soja, canola, linhaça, peixes de águas frias) e ômega 6 (óleos vegetais de soja, milho e girassol);
  • rica em antioxidantes: encontrados nas frutas, legumes e verduras, grão, sementes, castanhas, ervas, chás.

    Associada a uma dieta adequada, é importante realizar atividade física de três a seis vezes por semana, de 30 minutos a uma hora. A atividade irá aumentar o consumo de calorias pelo corpo, o que resulta em emagrecimento. É sempre importante lembrar que antes de iniciar uma atividade física um médico deve ser consultado para a realização de exames que avaliam a condição física do praticante e indica a atividade liberada para cada pessoa.

    Seguindo estas dicas, quem sabe no próximo resultado do Ibge conseguiremos melhorar um pouco este valor assustador de metade da população acima do peso? Boa sorte e seja feliz.

  •     Fonte: WebRun

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